30/01/2006 - Acabou em impasse a negociação realizada sexta-feira, dia 27, entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a direção da Caixa Econômica Federal, em Brasília. Não ocorreram avanços e a Caixa se manteve intransigente em relação à extinção dos caixas executivos e às propostas de melhorias na renegociação das dívidas. Já a entrega do abaixo-assinado dos empregados foi adiada. Segundo o representante do RS na CEE/Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, Marcos Todt, “ainda estão chegando assinaturas nas entidades sindicais e, por isso, vamos entregar os abaixo-assinados em outra oportunidade para mostrar à direção da Caixa a necessidade de atender as demandas dos seus trabalhadores”. Acompanhe as reivindicações discutidas e as respostas da Caixa: Cumprimento do número de nomeações definido no acordo coletivo (cerca de 3.700 novas vagas de CAEX) Resposta: A Caixa mantém o número anunciado. Manutenção dos atuais CAEX em suas unidades. Resposta: Não. Apenas os CAEX que expressarem descontentamento com a troca de lotação terão seus casos "estudados". Manutenção da função de Caixa Executivo. Resposta: Não. A Caixa mantém o cargo de Caixa de Ponto de Venda, legitimando o perfil de vendedor, a pressão por metas, inclusive facilitando a destituição da função. Renegociação de dívidas: incluir os aposentados. Resposta: Não. Renegociação de dívidas: baixar a taxa de juros, devido inclusive à segurança de debitar na folha do próprio empregado. Resposta: Não Renegociação de dívidas: possibilitar a renegociação para cartão de crédito Caixa. Resposta: Não Renegociação de dívidas: possibilitar renegociação de dívidas fora da Caixa Resposta: Não Renegociação de dívidas: possibilitar que o empregado possa efetuar outras operações comerciais enquanto estiver com a renegociação em andamento. Resposta: Não poderá ter outra operação com a Caixa enquanto tiver renegociação ativa.