14 de Outubro de 2011 às 23:59
No 17º dia da greve, bancários da Capital realizaram ato público no BB da Maracaju
Em repúdio à ação antissindical de assédio moral da gerência do Banco do Brasil do Jardim dos Estados, o comando da greve da Capital, resolveu mobilizar a categoria para um ato público e pacífico em frente a agência do BB do Jardim do Estado, localizado na Rua Maracaju, esquina com a Rua 25 de Dezembro.
A denúncia de assédio moral foi feita por alguns funcionários ao Sindicato e confirmada com o funcionamento normal da agência, que ainda discriminou na semana passada alguns clientes, atendendo apenas aqueles correntistas especiais com maior movimentação financeira e culpando a greve para não atender o público em geral.
Na manifestação realizada na entrada da agência, o comando organizou um cenário fúnebre com um caixão, enterrando simbolicamente a gerência do BB, faixas e cartazes sob forte barulho de apitaço e buzinaço, contestando a posição da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ainda não se manifestou em promover um encontro para iniciar as negociações.
Segundo o coordenador da greve para o Banco do Brasil, Valter Cruvinel, o BB é um dos bancos que mais praticam assédio moral no País, ameaçando e promovendo o terror entre os funcionários que acreditam no movimento grevista como último recurso para avançar nas negociações que visam melhorar salários e boas condições de trabalho dos bancários. “Esses trabalhadores ligam para o sindicato e reclamam que suas gerências estão ameaçando com corte de salários/comissões e transferências para outras localidades, deixando todo mundo em pânico”, diz Valter.
O comando a greve em Campo Grande faz questão de frisar aos funcionários dos bancos, bem como toda a sociedade, que é legítima e legal a paralisação dos bancos e assédio moral é crime, pois todas as tentativas de um acordo amigável foram feitas com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), mas infelizmente, mesmo batendo recordes atrás de recordes de faturamento, os banqueiros não querem conceder justos aumentos, não restando outra solução, senão a greve.
Fonte: Seeb-Campo Grande