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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

No ES, 10% dos bancários está afastado por doença ocupacional

Reportagem publicada ontem à noite pela Gazeta On Line, de Vitória, revela que aproximadamente 10% dos 6.800 bancários do Espírito Santo apresentam algum problema de saúde decorrente do trabalho. Os dados são do próprio Sindicato dos Bancários do Estado. Segundo reportagem, são cerca de 500 pessoas afastadas das funções por conta de doenças como Lesões por Esforço Repetitivo (LER). “E se os bancários não estão satisfeitos com o trabalho, clientes também reclamam dos serviços prestados”, comenta a reportagem, e completa: “Difícil é encontrar pessoas, na Grande Vitória, que sejam atendidas dentro dos prazos previstos nas legislações municipais que determinam o tempo que o cliente pode esperar nas filas. Em Vitória, por exemplo, o cliente somente pode ficar esperando na fila bancária por dez minutos. Na Serra e em Vila Velha este tempo sobe para quinze minutos. Mas os prazos estão longe da realidade”. A equipe de reportagem da Gazeta foi até a Caixa Econômica Federal, no Centro de Vitória. “A senha retirada às 15h15, pela reportagem, foi ´192´. O monitor dos caixas indicava que o próximo cliente que seria atendido era o número ´62´, ou seja, 130 pessoas estavam na fila de espera”. “Os problemas de saúde dos bancários são muito comuns, pois trabalhamos sempre sobrecarregados e com metas impossíveis de serem atingidas. O resultado só podia ser esse. Com a lucratividade dos bancos, poderíamos ter o dobro de bancários, o que diminuiria o número de doenças ocupacionais e melhoraria muito a vida dos clientes. Mas os bancos só sabem demitir”, comentou Plínio Pavão, secretário de Saúde da CNB/CUT.



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