No Governo Lula, geração de empregos e elevação do salário. Na era FHC as perdas chegaram a 45%
O Brasil passa por uma profunda transformação. Os trabalhadores estão tendo direitos fortalecidos e a renda melhorada. Diferente da década de 90, quando as mais diversas categorias não tinham nem poder de voz, a partir de 2003 a realidade começou a mudar e uma série de políticas foi desenvolvida para aprimorar as condições de trabalho dos brasileiros. Os avanços foram muitos e os números comprovam. De 2003 até outubro deste ano, foram gerados 36 milhões de empregos, 14,6 milhões com carteira assinada, enquanto o governo FHC/Serra gerou apenas 700 mil novos postos de trabalho. O salário mínimo também teve crescimento jamais visto. Há oito anos era de apenas US$ 55,00 e hoje alcança US$ 300,00. Traduzindo, o ganho real é de 74%. De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), 45,9 milhões de pessoas tiveram a renda mensal elevada devido aumento do mínimo. A valorização do trabalhador com reajustes acima do praticado há mais de oito anos também ajuda no poder de compra. Hoje, é possível adquirir 3,7 cestas básicas com o salário mínimo, enquanto que em 2002 só se comprava 1,3 cesta. PERDAS CHEGARAM A 45% NA ERA FHC Perda salarial de 45,37%. Essa é a principal marca deixada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso aos funcionários da Caixa. Durante o período sombrio da administração do PSDB (1995/1998 - 1999/2002) não houve um único ano em que o reajuste oferecido tenha sido superior a inflação registrada na época. O caso mais grave aconteceu em 1996, quando o reajuste salarial foi zero, a inflação bateu na casa dos 14,28% e a perda chegou a 12,5%. Nos demais anos, nada melhorou. Sentar à mesa de negociação e debater aumento real não fazia parte da política do governo tucano. Outro dado extremamente grave, e que merece ser analisado, é que em cinco campanhas salariais (1996, 1997, 1999, 2000, tiveram o inaceitável índice de 0% de reajuste salarial. Os números são a prova concreta do prejuízo que uma política de arrocho salarial, somada a um governo que só dava boa vida aos banqueiros e à elite conservadora, pode trazer à classe trabalhadora caso os tucanos voltem ao poder.



