A greve nacional dos bancários completou sete dias nesta terça-feira (05/10) sem que a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) apresente uma proposta concreta. O que demonstra total descaso com a sociedade e o funcionalismo. A greve deste ano já superou o número de agências paralisadas em relação ao ano passado nesta terça-feira, 5, sétimo dia da paralisação, 7.437 agências de bancos públicos e privados não abriram suas portas nos 26 Estados e no Distrito Federal. Em 2009, os bancários paralisaram 7.222 unidades no dia de maior mobilização da greve. No Estado a greve continua forte, e também aumento em Dourados e no Estado, com o fechamento de mais agências,atingindo 95 agências fechadas com mais de 1900 bancários de braços cruzados. Na base do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, a greve também cresceu, com a adesão do Gerat do Banco do Brasil e as agências continuaram 100% paralisadas em Dourados, além da participação dos municípios de Juti, Fátima do Sul, Rio Brilhante e Maracaju. Nesta quarta-feira, 06/10, será a vez da cidade de Itaporã receber a visita dos bancários para encaminhar a decisão da assembléia e serem convencidos a aderir ao movimento paredista. Disposição de negociar: O Comando Nacional enviou na segunda-feira, 4, uma carta ao presidente da Fenaban, Fábio Barbosa, reafirmando a disposição de negociar para buscar um acordo "que atenda à expectativa" da categoria e repudiando a postura das instituições financeiras, que apostam no confronto ao adotar práticas antissindicais para tentar enfraquecer o movimento dos trabalhadores. O documento foi remetido após a reunião do Comando Nacional, ocorrida em São Paulo. "Lembramos que a greve é instrumento legal e que a lei nº 7.783/89 prevê em seu artigo 6º a realização de piquetes como meio de convencimento dos trabalhadores frente à intransigência das instituições financeiras, que se recusam em apreciar com seriedade as reivindicações levadas pela categoria", destaca o ofício.