2 de Junho de 2015 às 23:59
Ofensiva do conservadorismo continua no Congresso
Pelo perfil no microblog Twitter, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), provou que continua afiado na busca por derrubar pautas populares importantes como o fim do financiamento privado de campanhas e a reforma política democrática no país.
Desta vez, o peemedebista reclamou dos mais de 60 deputados que foram ao STF (Supremo Tribunal Federal) reivindicar, e com direito, um mandado de segurança contra a votação da última semana que aprovou a doação de empresas a partidos políticos.
A justificativa dos parlamentares é a de que há inconstitucionalidade na aprovação da emenda, já que a matéria havia sido rejeitada no dia anterior e não poderia ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Rapidez na maioridade penal
Como vingança porque parlamentares recorreram ao STF de uma contradição dita pelo próprio Eduardo Cunha de que não votaria a mesma proposta de reforma mais de uma vez, o presidente da Casa ainda falou, no Twitter, de que vai votar até o fim de junho a redução da maioridade penal, medida que em nada resolve os graves problemas de segurança pública do país. Absurdo que mostra o quanto Cunha está imbuído em prejudicar qualquer intenção de progresso social no Brasil.
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