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14 de Outubro de 2011 às 23:59

Procurador diz que é inadmissível dinheiro da saúde indígena ficar parado

Para o procurador, falta gestão para melhor administrar os R$ 149 mil repassados todos os meses da União à conta da prefeitura.
(Foto: Hedio Fazan)
A justificativa dada pela prefeitura ao Ministério Público Federal (MPF), para não ter repassado R$ 1,8 milhões à saúde indígena, é considerada como inadmissível pelo procurador Marco Antonio Delfino de Almeida.
Em entrevista na manhã de hoje à TV Morena, ele falou que a justificativa da prefeitura sobre os recursos totais, de setembro de 2009 a setembro deste ano, é mais grave ainda.
Não se sabe o por quê, mas o valor de R$ 149 mil ficou retido numa conta do Fundo Municipal de Saúde da prefeitura de setembro de 2009 até agosto de 2010. Totalizou R$ 1,8 milhões.
É sobre esse recurso não aplicado que o MPF cobrou explicações da prefeitura. Como esse valor ficou retido na gestão passada, do ex-prefeito Ari Artuzi, a atual secretária de saúde Silvia Bosso não soube explicar sobre o dinheiro parado.
No entanto, o procurador cobrou também explicações sobre o dinheiro repassado até setembro deste ano. No total, de julho de 2009 até agora foram repassados o equivalente a R$ 3,7 milhões.
À TV Morena, Marco Antonio disse que a prefeitura só comprovou a aplicação de R$ 700 mil. “A explicação da prefeitura é mais grave ainda porque não há comprovação sobre a aplicação do restante do recurso”, disse o procurador. Ou seja, não conseguiu comprovar todos os recursos que foram repassados de agosto de 2010 a setembro de 2011, num total de R$ 1,9 milhões.
Para o procurador, falta gestão para melhor administrar os R$ 149 mil repassados todos os meses da União à conta da prefeitura. Desde agosto de 2010 esse recurso é destinado à Ong Amigo do Índio, que tem convênio com a prefeitura.
Fonte: DouradosAgora, por Flávio Verão



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