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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Programa de metas nos bancos é fábrica de doentes

Os programas de metas dos bancos são verdadeiras fábricas de doentes. A exigência de metas é uma forma violenta de gestão das instituições financeiras se relacionar com os bancários. Independentemente de ser do Itaú, Bradesco, Unibanco, ABN Real, Santander, Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, o tratamento é igual para o trabalhador: metas, metas e metas. Os objetivos são claros: aumentar as vendas de produtos a cada mês. Além da concorrência de empresa para empresa, há uma certa disputa interna entre os gestores de uma mesma instituição. De olho nos resultados, eles não fazem cerimônias para pressionar, humilhar e perseguir os funcionários. As ameaças vão de supressão de comissões até a demissão sumária. Não há ser humano que resista. Aí estão as doenças relacionadas ao trabalho para provar. O pior de tudo é que em muitos lugares, ao procurar ajuda junto à Previdência Social, o bancário é humilhado pelos peritos, que fazem de tudo para negar-lhe o benefício.



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