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31 de Outubro de 2011 às 22:59

Projeto de Lei de terceirização tem de ser alterado

O projeto de lei que amplia a terceirização tem de ser alterado para evitar a precarização do trabalho. Com esse objetivo, os trabalhadores elaboram, na Comissão Especial do Trabalho, criada na Câmara Federal, um estudo sobre o impacto da prática na vida do empregado.
A primeira reunião aconteceu na quarta-feira e contou com a presença dos representantes das centrais sindicais, da CUT (Central Única dos Trabalhadores), o presidente Artur Henriques e CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), o presidente Wagner Gomes. Inclusive, essas entidades, junto com outras centrais sindicais, impediram a votação do projeto, marcada para o último dia 19.
O Brasil tem atualmente cerca de 10 milhões de trabalhadores terceirizados. A luta é para impedir que as empresas se aproveitem da lei e contratem funcionários com salários reduzidos e sem os direitos dos demais.
De acordo com as centrais sindicais, “não dá para aceitar a terceirização de tudo, inclusive das atividades-fim”. Elas defende ainda a revisão de alguns itens do projeto, como a isonomia e igualdade de direitos entre todos os trabalhadores e direito à negociação coletiva. Uma outra reunião está agendada para o dia 8 de novembro.
Desemprego
Uma pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico) comprova que 800 mil novas vagas deixaram de ser criadas em 2010 por conta das terceirizações. Outro dado importante diz respeito aos salários. Um terceirizado recebe 27,1% a menos do que um contratado direto.
Fonte: Seebo-Dourados e Região, com Seeb-Bahia



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