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3 de Dezembro de 2015 às 22:59

Retaliação de Cunha ameaça democracia brasileira

O jogo sujo do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) continua e dá o passo mais absurdo. Nesta quarta-feira (02/12), o ultraconservador aceitou o pedido de impeachment protocolado na Casa após a bancada do PT ter anunciado voto pela continuidade do processo de cassação do parlamentar acusado de quebra de decoro parlamentar por não declarar as contas no exterior e mentir em depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras em março.
 
Em uma evidente ação de retaliação pela atitude do partido, o deputado acolheu o pedido de impeachment sem base legal e tenta jogar no lixo os 30 anos de construção democrática e eleições livres no país. A justificativa dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior e da advogada Janaína Paschoal é requerer a derrubada da presidente pelas chamadas pedaladas fiscais do governo em 2015, em um ano que sequer terminou.
 
Para lutar contra o processo orquestrado pela direita derrotada nas últimas eleições, os movimentos sociais vão intensificar as manifestações. Nesta quinta-feira (03/12), por exemplo, tem lançamento de um documento para a retomada do desenvolvimento assinado por diversas centrais sindicais e empresários.
 
O processo
Vale lembrar que a comissão especial autorizada por Cunha para avaliar o impeachment não tem o poder de decisão. Após analisar o processo, a matéria terá apreciação pelo plenário da Câmara em votação que deve ter 342 votos favoráveis dos 513 deputados para aprovar o texto. Um tempo que será usado pelos movimentos para derrubar a atitude absurda de Eduardo Cunha.



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