A nova pesquisa do Dieese leva a uma conclusão indiscutível. Com base no custo apurado para a cesta básica mais cara, registrada em Porto Alegre (RS), de R$ 236,58, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e a família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência, o Dieese estima que o salário mínimo necessário passou a corresponder, em maio, a R$ 1.987,51, o que representa 4,79 vezes o piso em vigor, de R$ 415,00.