O crescimento do número de clientes nos bancos é um dos temas discutidos nas reuniões das principais instituições financeiras do país. Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Santander e Bradesco analisam o aumento da renda da população para destinar os produtos para um número maior de correntistas. A meta, até 2014, é que sejam criadas 3200 agências, ou dois novos pontos por dia. Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), o número significa 20% do total de estabelecimentos existentes hoje no Brasil. O Bradesco, por exemplo, promete abrir, pelo menos, 250 novos estabelecimentos. Já o Banco do Brasil, apesar de possuir 18.286 pontos de atendimento, planeja inaugurar 2.200 agências, em um formato mais enxuto, ou seja, com menos funcionários. Isso põe em questão o quanto pode ser qualificado os serviços oferecidos e, qual será a qualidade de trabalho para os funcionários que, consequentemente, terão acúmulo de serviços. O Itaú Unibanco tem planos de abrir 150 novos pontos até o final do ano. Já o Santander, apesar de ser um dos maiores bancos em atuação no país, é o que menos avança em abertura de agências. A meta é a construção 600 estabelecimentos em quatro anos. Se por um lado a abertura de novas agências bancárias é uma boa notícia para os bancários e principalmente para os clientes, por outro lado a falta de funcionários nas agências é um dado preocupante. Não basta apenas abrir novas agências, é preciso também contratar mais funcionários para suprir a carência nas agências que já estão em funcionamento.