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24 de Fevereiro de 2011 às 23:59

Spread bancário em curva ascendente

Péssima notícia para o consumidor brasileiro. Depois de anunciar lucros recordes, os bancos agora querem retomar a trajetória de alta do spread bancário, diferença entre os juros pagos pelas instituições financeiras na captação de recursos e a taxa aplicada nos empréstimos que concedem. O Bradesco, como sempre, é o mais voraz. A empresa estima um aumento da margem financeira de juro entre 18% e 22%, em 2011, ante uma expansão do crédito de 15% a 19%. No Banco do Brasil a previsão é de que a expansão da carteira seja entre 17% e 20%, e para a margem financeira bruta, o aumento esperado é de 16% a 20%. Em 2010, a margem financeira cresceu 9,7%. Já no Itaú Unibanco, a margem financeira das operações sensíveis a spreads realizadas com clientes atingiu R$ 9,3 bilhões no último trimestre do ano, incremento de 6,2% em relação ao terceiro trimestre. A atitude reflete bem o interesse dos bancos em atuação no país. Quer dizer, o único objetivo é ampliar a lucratividade à custa da exploração da população e dos empregados.



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