10 de Fevereiro de 2014 às 22:59
Tarifas e demissões engordam lucros dos Bancos
A queda da inadimplência apresentada em 2013 favoreceu o lucro líquido dos principais bancos privados em atividade no país. Itaú e Bradesco apresentaram os menores índices dos últimos cinco anos, 3,7% e 3,5%, respectivamente. Já no Santander (3,7%), o indicador é o mais baixo desde a fusão com Real, concluída em 2009.
Mas, não foi só isso. Outros fatores também contribuíram para o excelente resultado. A receita com tarifas obteve crescimento de 16%, as despesas com a PDD (Provisão para Devedores Duvidosos), antes exageradamente nas alturas, reduziram 20%, sem falar no corte de pessoal para diminuir os custos.
O Santander é responsável pela demissão de mais de 4 mil funcionários em 2013. O Itaú fechou 2.734 postos de trabalho. O mesmo caminho segue o Bradesco que, no mesmo período, reduziu em 1.877 o número de empregados. Essa política perversa rendeu um lucro líquido de R$ 33,598 bilhões para apenas três empresas. Uma cifra jamais registrada na economia do país. Realmente, um absurdo.
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