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29 de Maio de 2025 às 10:55

Taxa de desemprego no primeiro trimestre é a menor para o período em 13 anos

Os bancos vão na contra mão da geração de empregos, apesar de acumularem lucros bilionários de R$ 28,12 bilhões no período  

A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,6% no trimestre encerrado em abril, mostram dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgados pelo portal Uol, o patamar é o mais baixo da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) para o período finalizado em abril. O indicador é coletado desde 2012.

Desemprego é o menor da história para meses de abril

O menor nível em 13 anos foi atingido após a taxa ficar abaixo do resultado de 2014, quando 7,2% da população com 14 anos ou mais se enquadrava como desocupada. No ano passado, a taxa de desemprego entre fevereiro e abril era de 7,5%.

Emprego formal bate recorde

Brasil tem 39,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada. O total corresponde a um aumento de 0,8% do volume de profissionais celetistas em relação ao trimestre anterior e de 3,8% ante igual período do ano passado.

Informalidade caiu para 37,9% no trimestre encerrado em abril. O percentual é referente à proporção de 39,2 milhões de trabalhadores informais na população ocupada. O índice é inferior ao verificado tanto no trimestre até janeiro (38,3%), como no mesmo período do ano passado (38,7%).

Os bancos vão na contra mão da geração de empregos

Apesar do lucro bilionário de R$ 28,12 bilhões no 1º trimestre, os quatro maiores bancos do país, Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil demitiram 1.197 trabalhadores, alta de 67,8% em relação ao mesmo período de 2024, escancarando a irresponsabilidade social do sistema financeiro. Em mais uma prova de completa desconexão com o compromisso de gerar postos de trabalho e ajudar no crescimento do país, os bancos aniquilam os empregos e abusam das terceirizações.

Direção completamente oposta do mercado de trabalho formal brasileiro, que teve saldo positivo de 654.503 novos empregados. Já no setor bancário é o inverso, a navalha tem sido instrumento usado com frequência. Em 12 meses foram 7.473 postos a menos. Apenas em março, 1.111 vagas bancárias foram eliminadas.

Um contraste brutal com a lucratividade exorbitante do sistema financeiro alcançado com a exploração até mesmo da saúde física e mental da categoria.

Fonte: Portal Uol, com edições do Seeb-Dourados e Região



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