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18 de Outubro de 2011 às 22:59

União que faz a diferença no movimento bancário

Assim como em anos anteriores, a participação dos bancários na Campanha Nacional Unificada foi fundamental para alcançar a vitória. Este ano, a greve já começou mais forte do que nos anos anteriores e terminou como a maior greve dos últimos 20 anos, com o fechamento de 9.254 agências em todo o país. Na base de Dourados alcançou 100% pela primeira vez na história do sindicato que completa 32 anos no dia 20 de outubro próximo.
O resultado não podia ser melhor. Milhares de trabalhadores no país cruzaram os braços em prol de um reajuste decente. Em Dourados e Região, a participação também foi intensa. Para se ter ideia, o movimento conseguiu fechar todas as agências da base do sindicato, formada pelos municípios de Dourados, Caarapó, Juti, Fátima do Sul, Vicentina, Glória de Dourados, Deodápolis, Itaporã, Rio Brilhante, Nova Alvorada do Sul e Maracajú.
Foram 46 agências de portas fechadas, sendo 16 do Banco do Brasil, 15 do Bradesco, 6 da Caixa, 4 do HSBC, 3 do Itaú e 2 do Santander.
Os funcionários dos bancos públicos têm tradição em fazer greve e mais uma vez mostraram unidade durante o movimento. A consciência desses companheiros, foi fundamental em Dourados como nos demais municípios da base. Esses trabalhadores cruzaram os braços, mas não ficaram parados, garantindo a mobilização e o fechamento também das agências dos bancos privados.
Digno de registro também foi à participação do Sindicato dos Vigilantes de Dourado e Região no movimento dos bancários, participando ativamente dos comitês de esclarecimento. Em nome da categoria bancária, o nosso agradecimento a todos os vigilantes, nas pessoas do presidente, Antônio Goes, do vice, Lauir da Silva e do tesoureiro Jucione de Souza.
As tentativas das empresas de impedir a paralisação foram todas por água abaixo. Pois desta vez a justiça não se curvou e nem se deixou levar pelas mentiras pregadas pelos bancos na tentativa de acabar com a greve por meio dos interditos proibitórios. Maneira covarde que os bancos se acostumaram a utilizar nos últimos anos, mas que aos poucos tem caindo por terra, já que como toda mentira essa também tem a perna curta.
Fundamental também foram os comitês de esclarecimentos montado pelo sindicato e pelos companheiros da base, garantindo a paralisação através da conscientização dos trabalhadores, bem como dialogando com a população, garantindo, com isso, o apoio e a compreensão da sociedade para o nosso movimento.
Também foi muito positivo o trabalho da imprensa local e regional, que prestou um grande serviço, não a categoria, mas a toda a sociedade ao levar a informação de forma imparcial, coisa que não aconteceu com a grande mídia, que o tempo todo distorceu a verdade, com reportagens pejorativas tentando jogar a população e a opinião pública contra o movimento, fazendo jus aos polpudos patrocínios recebidos para divulgar a falsa imagem do perverso sistema financeiro brasileiro.
Fonte: Seeb-Dourados, por Joacir Rodrigues



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