29 de Novembro de 2013 às 22:59
Vice-presidente do Santander não explica sobre demissão
Uma negociação inédita, que sem dúvida alguma abre um diálogo de comunicação importante entre trabalhadores e direção do Santander. Mas, apesar do avanço, o vice-presidente da empresa no Brasil, José Paiva, não explicou efetivamente, durante as conversações ontem, o porquê das demissões promovidas no país.Entre janeiro e setembro foram 3.414 dispensas. São, em média, 13 demissões por dia. Mesmo com a apresentação dos dados o executivo negou o processo de dispensa em massa. Disse que se tratava de uma situação normal. O que, de fato, não é.
O movimento sindical, por sua vez, chamou a atenção para os frequentes problemas nas agências em decorrência da carência de funcionário. Muitos trabalhadores adoecem e, para piorar, ainda são demitidos durante a estabilidade. Para se ter ideia, 20% da categoria hoje toma remédio controlado para agüentar a pressão.
Até as empresas que cuidam da limpeza estão sendo cortadas pelo banco espanhol. Desta forma, muitos empregados têm de fazer a limpeza e ser deslocar para outra agência e se algum imprevisto acontece durante o dia é o bancário quem tem de parar o serviço para limpar.
Participaram da reunião, o diretor de relações sindicais do Santander, Luiz Carlos Xavier e a diretora de recursos humanos, Vanessa Lobato.
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