Mais uma vez a classe patronal demonstrou descaso com seus trabalhadores e não apresentaram sequer uma contra-proposta na rodada de negociação realizada na noite de terça-feira, 01/03 em Campo Grande. Esta já foi a segunda rodada de negociação envolvendo os 03 (três) Sindicatos de Vigilantes do Estado, Dourados, Campo Grande e Naviraí, e as empresas de vigilância. A reunião começou por volta das 19 horas da terça-feira, 01/03 e se arrastou até as 02 horas da madrugada da quarta-feira, 02/03, sem que nenhum avanço concreto fosse apresentado por parte dos patrões aos representantes dos trabalhadores. O único compromisso que saiu da mesa de negociação foi em relação à próxima rodada de negociação, agendada, pelos patrões, para o dia 09/03, também às 19 horas, porém os três Sindicatos dos trabalhadores estão tentando antecipar a reunião para o dia 04/03, já que a data agendada está muito distante e os trabalhadores têm pressa nas negociações. Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Dourados e Região, Antônio Goes Ferreira, (Goes), “Estamos abertos para negociar e os trabalhadores estão buscando e querem uma solução negociada nesta Campanha Salarial, mas que seja benéfica para a categoria. Porém é cada vez mais presente a possibilidade de greve, principalmente se os patrões continuarem com essa postura de intransigência e descaso não apresentando proposta condizente com o que os trabalhadores estão esperando”. O salário base da categoria é de R$ 726,00. Eles recebem também R$ 13,45 por risco de vida e R$ 110,00 de alimentação. Para esta negociação, reivindicam um reajuste salarial de 14,5%, além de 30% no atual risco de vida e vale alimentação de R$ 13,50 por dia, ao invés de R$ 110 mensal. Os profissionais que atuam em agências bancárias reivindicam, ainda, mais R$ 180. Matéria do Sindicato dos Bancários de Dourados, com informações de Antônio Goes Ferreira